sábado, 21 de janeiro de 2012

Luíza já voltou do Canadá e nós já fomos mais inteligentes!!!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Refletindo



Para lembrar: Abraão era um idólatra que não pediu para ser pai de multidões. Davi era um 

pastor de ovelhas que não pediu para ser rei. Maria era uma jovem solteira que não pediu para 

ser mãe de Jesus. Mesmo assim Deus os escolheu e se revelou à eles para que a Sua missão

 se cumprisse na terra. Vivemos num mundo que o povo pede muito a Deus para ter um vida 

confortável, tranquila e segura. Precisamos deixar de ter uma vida superficial e rasa para 

cumprir os sonhos Dele e não os nossos.



Fonte: http://www.facebook.com/culturadoreino

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

JOHN WESLEY E AS MANIFESTAÇÕES DO ESPÍRITO NO METODISMO PRIMITIVO

Wesley anota em seu Jornal, em 13 de fevereiro de 1760, um relato extraordinário. Um grupo de mais ou menos 30 pessoas se reuniu em Otley, às 8 horas da noite, para, como de costume, orar, cantar hinos e “estimular uns aos outros no amor e nas boas obras” (Hb 10, 24, um dos versículos favoritos de Jonh Wesley). Finda a oração, algumas pessoas, entre suspiros e gemidos, se queixaram da carga sentida pelo pecado que ainda tinham.

Depois da reunião, a maioria continuou ainda de joelhos, gemendo e suspirando pelas grandes e preciosas promessas de DEUS. Um dos participantes nem bem começou sua oração, quando o “Espírito Santo foi derramado sobre cada um deles, com gemidos que não podiam ser expressos”. Estalaram de todos os lados prantos fortes e ardentes, não havendo dúvida alguma a respeito do favor de DEUS. Só lhes restava permanecer ali, aguardando a ação purificadora do Espírito Santo. Um deles gritou em meio à agonia: “Senhor, livra-me de minha natureza pecaminosa”. Em seguida, bradou um segundo, um terceiro e um quarto, ao passo que o primeiro clamava: “DEUS de Abraão, de Isaque, de Jacó, escuta nos por causa de Teu Filho Jesus Cristo”. Outro disse: “Bendito seja, Senhor Deus, para sempre, porque limpou meu coração. Louva ao Senhor, minha alma. Todas as minhas estranhas louvem o Teu santo nome”. E ainda outro: “Agarro-me a Ti com mãos tremendo, mas não Te deixarei ir”, afirmando pouco depois: “Louvem o Senhor comigo, porque Ele limpou o meu coração do pecado”. Mais um exclamou: “Estou amarrado sobre o fogo do inferno por um fio muito delgado”.

O grupo continuou ali por mais de duas horas, uns louvando e magnificando a Deus, outros clamando por perdão ou pela pureza de coração, com a mais profunda agonia de espírito. Na manha seguinte, voltaram a se reunir e o Senhor esteve novamente presente para sarar os quebrantados de coração. Um recebeu a remissão dos pecados e três creram que Deus os limpou de suas faltas.

Wesley conta a experiência crendo firmemente que a ação de Deus naquele lugar e na vida daquelas pessoas foi uma ação legitima. Foi lá conhecer o grupo, ouviu os relatos, reconheceu que eram pessoas simples, pobres na maioria analfabetos e incapazes de falsear os fatos. Para ele, foi fácil perceber que o lugar e as pessoas haviam recebido a visitação do Espírito Santo de Deus.



18 de Janeiro - Os frutos não nascem sozinhos
Em janeiro de 1762 John Wesley vai à Irlanda. Depois de passar alguns anos em Dublin, dirige-se à Newry encontra a sociedade metodista em situação muito precária. As ofensas e brigas haviam despedaçado a sociedade. Do grupo de mais de cem pessoas, sobravam apenas 32. No culto de quarta-feira à noite poucos participaram. A chuva tinha afugentado os ouvintes curiosos e, depois do sermão, organizou o ágape, a festa do amor. Apesar do grupo pequeno, foi uma experiência maravilhosa.

Wesley assinou que Deus derramou seu espírito com abundância. Muitos saíram cheios de consolação, particularmente alguns vindos de Lisburn, a mais de 32 quilômetros de distância, para participar do culto. Uma jovem de dezesseis anos de idade passou por uma experiência muito bonita. Deus restaurou a luz da sua face e lhe deu clara evidência de seu amor. Tudo ocorreu de forma tão extraordinária que a sua alma parecia ser toda amor.

Por que o trabalho metodista na Escócia estaria passando por aquelas dificuldades? Meses depois, em julho, ele se dirigiu até Portarlington, onde havia uma sociedade pobre e morta. Não poderia ser diferente, pois seus pregadores se fechavam em um quarto com 20 a 30 ouvintes. Achavam que o trabalho pastoral consistia em cuidar apenas de um grupinho. Para que houvesse crescimento na obra, seria necessário muito trabalho. Os frutos não nascem sozinhos. È preciso trabalhadores que lancem as sementes, que as plantem.

Incomodado com aquela situação, Wesley dirigiu-se diretamente ao mercado da cidade. Ali, bem no centro, ele proclamou com voz forte e segura: “Eis que o semeador saiu a semear” (Mt 13,3). Com coragem e determinação, proclamou a Palavra de Deus e uma verdadeira multidão o rodeou. Na manhã seguinte, às 5 horas, o salão metodista estava repleto de pessoas, totalizando mais que o dobro de sua capacidade. Às 8 horas, ele retornou ao mercado e pregou sobre o texto “Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel?” (Os 11,8). Solenemente, a multidão escutou a proclamação da Palavra de Deus. Muitos atenderam ao chamado e se converteram ao Senhor.

12 de março – Ação do Espírito Santo
Algumas manifestações diferentes começaram a ocorrer durante as pregações de John Wesley: pessoas gritavam, levantavam os braços, caíam ao solo e choravam. Na primeira semana de março de 1742. Ele esteve pregando na região norte de Kingswood. Dia 12, avaliando seu trabalho, conversando sobre todos os casos, cuidadosamente, e se certificando da procedência das pessoas envolvidas com aquelas manifestações, concluiu que:

1. todas elas tinham perfeita saúde e nunca haviam sofrido convulsão de nenhuma natureza;

2. as ocorrências se deram de forma imprevista, sem aviso, quando as pessoas escutavam a Palavra de Deus ou refletiam sobre o que tinham ouvido;

3. no momento em que caíram no chão, elas perderam as forças e se viram, cada uma a seu modo, tomadas de forte dor, expressa de maneiras diversas: uma espada atravessando o corpo, um grande peso comprimindo-as contra a terra, uma tal asfixia que as impedia de respirar, um inchaço no coração prestes a rebentá-lo e a sensação de que o coração, as entranhas e o corpo todo estivessem sendo despedaçados. Desse modo, os sintomas observados não podiam ser creditados a qualquer causa natural, mas ao Espírito de Deus. Wesley não podia duvidar que Satanás estivesse despedaçando aqueles que se aproximavam de Cristo.

Ainda naquele ano, ele comentou, em seu Journal (30/dez), certas manifestações ocorridas nos cultos, tendo examinado meticulosamente todos os casos. Alguns não eram capazes de descrever o que lhe acontecia, apenas que, a certa altura do culto, se viam caídos no chão, gritando e sem controle do que falavam. Wesley estava convencido de que aquilo tudo era obra de Deus e, portanto, não cabia nenhuma repreensão: “Que sabedoria é essa que se atreve a repreender essas pessoas, dizendo que devem permanecer silenciosas? De modo algum! Deixem que clamem por Jesus de Nazaré até que Ele responda ‘Tua fé te salvou”’.

18 de março - Avivamento Necessário
O Journal (18/mar./1761) de John Wesley descreve uma porção de acontecimentos importantes, confirmando a maravilhosa ação de Deus em Wednesbury.

Em conversa com vários moradores, ávidos por testemunhar a realização de Deus em suas vidas, Wesley concluiu que ocorria ali um avivamento semelhante ao da cidade de Londres. Ficou muito feliz ao reconhecer que o movimento metodista produzia frutos admiráveis em todos os cantos e tinha motivos de sobra para esperar que tais sinais significavam apenas o início de uma grande obra.

Em todos os cultos, havia libertação. No de domingo de manhã, um prisioneiro de Satanás foi posto em completa liberdade durante o sermão. No sábado à noite, outro se derramou e aceitou Jesus Cristo. Diversos receberam o perdão de seus pecados. Na segunda e na quarta, pessoas creram que “o sangue de Jesus Cristo os limpou de todos os pecados” (1 Jo 1,7). Naquela quarta-feira, 18 de março, a graça misericordiosa de Deus esteve presente e muitos suplicaram: “Senhor, se quiseres, podes purificar-me” e ouviram resposta idêntica àquela oferecida por Cristo ao leproso: “Quero, sê limpo!” (Mt 8,3). Muito feliz ao verificar que o Senhor honrava o seu ministério, Wesley disse: “A presença de Deus foi tão maravilhosa até a meia-noite, como se tivesse curado toda a congregação”.

3 de abril – Deus Continua Agindo
Às 9 horas da manhã de 3 abril de 1764, Wesley pregou em Scotter, povoado situado um pouco mais de 10 quilômetros a leste de Epworth. Assim que iniciou o sermão, surgiu uma chama do Espírito Santo e muitos se convenceram de seus pecados quase imediatamente, sendo justificados.

Muitos adversários do evangelho, incitados por um homem maldoso, que afirmava não haver lei para os metodistas, organizaram motins e tumultos, visando a atrapalhar o trabalho de Wesley. As confusões só terminaram quando um juiz daquela comunidade, procurando por Wesley, acatou a causa e impediu a atividade dos baderneiros, que ficaram mansos como ovelhas.

Após o trabalho em Scotter, Wesley se dirigiu a Grimsby, povoado antes extremamente indiferente ao Evangelho, mas agora transformado no mais vivo e atuante da região. Ele ficou muito feliz com a descoberta do grande e rápido aumento na sociedade. Havia uma multidão na casa de reuniões e, mesmo com o acréscimo das galerias, o espaço não era suficiente para tanta gente. Wesley falou sobre a natureza da perfeição cristã, que muitos indecisos quanto a doutrina passaram a ficar completamente satisfeitos. A questão segundo ele é experimentar o que se crê. No culto da noite, todos os líderes do povoado estavam presentes e viram a ação maravilhosa do Espírito Santo. Alguns participantes caíram ao chão como mortos e, logo depois, se alegraram com gozo inefável (1 Pd 1,8). Uma mulher foi acometida por violentos ataques. Depois do culto, Wesley foi visitá-la e a viu em tremendas convulsões dos pés a cabeça e tremedeiras espantosas. Na manhã seguinte, ela já se encontrava plenamente liberta, reconhecendo a bondade e a misericórdia de Deus.

4 de abril - Evitando Falsas Ilusões
Wesley não se iludia com certas manifestações durante os cultos. No dia 4 de abril de 1748, em Holyhead, no país de Gales, ele pregou para uma assistência numerosa. O culto foi bastante inspirado e grande parte da congregação derramou-se em lágrimas, comovida e desejosa de alcançar a salvação.

O que, para muitos pastores, poderia ser compreendido como um trabalho evangelístico de sucesso, para Wesley, exigia uma avaliação mais serena e cuidadosa. Apesar de todas as mostras visíveis de aquela comunidade estar preparada para a obra do Senhor, Wesley se mostrou reticente, achando que muito trabalho havia a ser feito. Muitos o procuraram desejosos de contar as suas experiências. Tudo bem bonito, um sucesso, mas Wesley sabia ser apenas o inicio da caminhada. Início promissor é verdade, no entanto, achava que quando “as águas se esparramam demais, não são profundas”.

Em 11 de maio de 1765, a presença de Wesley é divulgada na cidade de Derry, na Irlanda do Norte. Na manhã seguinte, domingo, às 7 horas, ele pregou, na praça principal, para a maior platéia que já havia visto naquela região. Após o culto, ao ver o entusiasmo das pessoas, ele mais uma vez se mostrou reticente: “As águas se estendem tão largas como em Athlone. Deus permita que sejam igualmente profundas!”.

30 de abril - Valorizando o Jejum
John Wesley aconselhava muitos pastores a seguir o exemplo de Samuel Meggot, que por meio do jejum, conseguira dinamizar um circuito capenga. Com base em Mateus 6, 16 – 18, explica como deve ser o jejum: Em primeiro lugar, é fundamental que se volte exclusivamente ao Senhor e que os nossos olhos estejam sempre fixos Nele. Que nossa intenção seja glorificar nosso Pai que está nos céus, expressar nossa vergonha e dor pelas transgressões cometidas contra Sua santa Lei, aguardar o aumento da graça purificadora, fixar nossos afetos nas coisas do alto, acrescentar seriedade e honestidade às nossas orações, apartar a ira de Deus e obter as grandes e preciosas promessas que Ele nos fez por meio de Jesus Cristo.

É preciso tomar cuidado e evitar que o jejum se converta em prática para alcançar o reconhecimento das pessoas. Contra isso há a admoestação do Senhor: “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas, que desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam (Mt 6,16).

Outro risco freqüente é transformar o jejum em obra meritória. Muitos imaginam que, jejuando, se tornam merecedores d alguma coisa. O desejo de estabelecer nossa própria justiça, de procurar a salvação por mérito, e não por graça, é algo profundamente arraigado nos corações humanos. Não devemos imaginar que o mero e formal cumprimento do jejum atrairá inevitavelmente a benção divina. O jejum não é uma armadilha com vista a alcançar algum fruto, por mais honroso e necessário que seja. Também não é uma prova de resistência. A saúde, dom de Deus, deve ser preservada. Qualquer esforço extraordinário, comprometedor da saúde, transforma o jejum em sacrifício, em obra humana.

O jejum é um precioso meio de graça, devendo ser realizado em todas as oportunidades possíveis, acompanhado de ardente oração, do derramamento da alma diante de Deus e da confissão, ao Senhor, dos pecados, necessidades, culpabilidades e desamparos. Que sejam feitas orações por nós mesmos, por nossos irmãos, pelo povo de Deus e por toda humanidade.

Para que o jejum seja completo, é necessário estar associado a obras de misericórdia, como disse o anjo do Senhor a Cornélio, em seu jejum e oração: “Suas orações e suas esmolas elevaram-se para memória diante de Deus” (At 10,4).

28 de maio – O Espírito Santo Continua Agindo
John Wesley copia em seu Jornal (28/mai/1759) páginas do diário de outra pessoa, provavelmente a Sra. Elizabeth Blackwell: O Sr. Blackwell e eu fomos ouvir o Sr. Hicks em wrestlingworth, a seis quilômetros de Everton. Primeiramente, ficamos felizes em saber que Ele havia se entregado completamente ao trabalho de Deus e que o poder de Deus se manifestava sobre seus ouvintes. Enquanto ele pregava, 15 ou 16 ouvintes sentiram as flechas do Senhor, caindo ao chão. Alguns clamaram com força, durante horas, ao passo que os demais permaneciam silenciosos. Pude ver, ao lado, uma menina profundamente convencida do pecado e um menino com 9 ou 10 anos, que, como muitos outros, ao serem levados à casa pastoral, estenderam-se como mortos ou lutavam com todas as forças. Em pouco tempo, seus gritos aumentaram descontroladamente, de modo que o canto mais forte mal podia ser ouvido. Por fim, alguém me chamou para orar e, por algum tempo, todos se acalmaram. Mas o barulho recomeçou. O Sr.Hick orou e, depois dele, o Sr. Berridge. Ainda assim, apesar de alguns terem recebido consolação, outros permaneciam em profunda tristeza.

A luta violenta de muitos na igreja acabou com vários bancos quebrados. É comum as pessoas permanecerem imóveis e depois cair, ao regressar aos seus lares. Alguns foram encontrados estendidos como mortos pelo caminho e nos jardins de Berridge, sem poder caminhar de volta à casa. De Forma geral, noto que poucos anciãos e apenas alguns ricos experimentam essa obra de Deus. Eles geralmente a desprezam ou até se indispõem contra ela. Na verdade, chegando a negar os sacramentos para aqueles membros de sua paróquia que fossem ouvir o Sr. Berrdge. Nenhum desses cavalheiros, nem o Sr. Hicks, nem o Sr. Berrdge, eram eloqüentes, e até pareciam débeis no falar. O Senhor, por este meio, demonstrou claramente que esta é Sua própria obra.

Um dos personagens citados, John Berridge, foi pregador metodista em Everton. Não foi muito tranqüila a relação deles com os irmãos Wesley, especialmente por causa da sua teologia calvinista e da ligação estreita com a condessa de Huntingdon e com George Whitefield. O pomo da discórdia ocorreu em 1760, quando El publicou Collection of Divine Songs, incluindo hinos de Charles Wesley modificados conforme sua teologia calvinista.

FONTE: BARBOSA, José Carlos. Adoro a Sabedoria de Deus. Itinerário de John Wesley o Cavaleiro do Senhor. Piracicaba: Editora UNIMEP, 2002

VIDEO - TESTEMUNHO VITOR BELFORT - Ministério I am second.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Colégio Episcopal da Igreja Metodista publica caderno de Leis do Cânones 2012-2016



O Caderno de Leis do Cânones 2012-2016 foi publicado pelo Colégio Episcopal da Igreja Metodista. A publicação vem com as modificações aprovadas pelo 19º Concílio Geral Concílio Geral e já estão em vigor.

"O material vem com uma reordenação dos assuntos, dentro das diretrizes atuais da Igreja e do propósito de tornar o Cânones mais acessível a todos e todas", explica o bispo Stanley da Silva Moraes, Secretário Executivo do Colégio Episcopal.


Reunião do Colégio Episcopal Metodista 
Cânone é um conjunto de regras, de modelos, de normas, com uma força de lei.  Cânones Metodistas, é um código que rege a Igreja Metodista, e legisla sobre diversos assuntos da Igreja, normatizando a vida da Igreja na busca da unidade, organização e na guarda dos princípios e tradição metodistas.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Descontraindo rsrsrrs

O QUE É SER EVANGÉLICO?

Determinar a identidade do evangélico brasileiro é difícil tanto para estudiosos quanto para líderes do segmento.

Por Alves Filho e Laelie Gonçalves



Dizem que, para algumas perguntas, não existe resposta. Ou então, há várias, mas que nenhuma pode ser considerada totalmente correta. Parece ser o caso de uma questão com a qual os brasileiros passaram a lidar com maior frequência nos últimos anos, em grande medida por conta das implicações sociais: o que significa ser evangélico em nosso país? Não vale a pena apressar-se em responder, até porque se trata de um questionamento retórico, que leva a outras indagações. Como definir a pessoa que assim se classifica? E que traços a identificam e distinguem daquela que não se apresenta como tal? Há algumas décadas, uma resposta evidente seria: “Evangélicos são os bíblias, que andam de terno ou saia longa no domingo e vão à igreja de crentes.” Reducionista e pejorativa, tal definição, embora comum no passado, já era incapaz de abranger um conceito tão amplo. Mas servia, ao menos, como forma de distinguir os cristãos protestantes, que também eram notados pelo modo de vida frugal e conduta modelar. Sim, ser “bíblia” era sinônimo de integridade noutros tempos...

Hoje, porém, esse perfil não cabe mais. No que diz respeito a hábitos e estilos, tanto as roupas protocolares quanto a Bíblia de capa austera não constituem mais características dominantes entre os membros e frequentadores de igrejas evangélicas, principalmente no contexto urbano. O estereótipo de que crente é gente pobre caiu por terra há pelo menos uma geração: ao contrário de seus pais, os evangélicos de hoje – ou melhor, parte significativa deles – já não têm pudores em acumular bens materiais e almejar a prosperidade neste mundo.  Além disso, escândalos recentes envolvendo líderes e denominações, principalmente nas últimas duas décadas, mancharam a imagem de probidade antes atribuída a todos os protestantes. Até em termos de pesquisa (e vem aí um novo Censo) fica difícil determinar se uma pessoa é ou não evangélica. Isso porque, nas pesquisas sobre pertencimento religioso realizadas pelo Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE), o termo é usado para englobar qualquer crença fora do catolicismo que se afirme cristã, o que coloca no mesmo caldo, por exemplo, as testemunhas de Jeová e os mórmons, apesar das profundas diferenças teológicas e doutrinárias desses grupos com o segmento evangélico.  Junte-se ainda o fato de várias pessoas se apresentarem como “evangélicas” por motivos nada espirituais, como o artista que precisa virar notícia para sair do ostracismo ou o criminoso – de colarinho branco ou não – instruído a passar uma imagem de “gente de bem” que está sendo injustiçada.

Ser evangélico, hoje, já nem significa necessariamente ter ligação visceral com uma igreja, o que costumava ser uma característica fundamental dos crentes. “O evangélico não praticante já é uma realidade”, opina a pesquisadora Eunice Zillner, do Ministério de Apoio com Informação (MAI). “Em minhas pesquisas, tenho encontrado pessoas que se dizem evangélicas, mas não praticantes.” Ou seja, ser evangélico, no país, tornou-se um conceito extremamente vago. “Não existe uma Igreja Evangélica no Brasil; é simplismo pensar assim”, afirma o pastor Ricardo Gondim, dirigente da Igreja Betesda, em São Paulo. “Não é possível traçar um perfil, pois o termo ‘evangélico’ não possui características que o nomeiem.” Para exemplificar a fragilidade dessa ideia, Gondim cita o próprio movimento social do país: “Sempre se acreditou que, à medida que os evangélicos crescessem no Brasil, o país seria afetado. Isso é um pensamento ingênuo, pois conforme um movimento cresce, a tendência é ficar parecido com o meio que está inserido.”

“Mosaico” – Essa indefinição faz com que a identidade evangélica permaneça à deriva e, portanto, passível de rotulações. Na opinião do sociólogo cristão Paul Freston, professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais na Universidade Federal de São Carlos e professor de sociologia do Calvin College (EUA), esse fenômeno gerou uma imagem pública do evangélico fortemente associada às igrejas neopentecostais – denominações cuja pregação e prática difere frontalmente do protestantismo clássico. “Isso tem implicações negativas nos setores mais intelectualizados da sociedade”, analisa o pesquisador. “A identidade ficou comprometida. Essa ideia começou com os políticos, quando começou a se eleger bancadas evangélicas. A imagem começou a se prejudicar com a corrupção e o despreparo para a função pública”. A forte presença midiática corrobora esta percepção. “O neopentecostalismo não tem essa força toda, mas a imagem da mídia ajuda as pessoas a acharem que são todos ‘farinha do mesmo saco’.”

O pastor presbiteriano, teólogo e escritor Augustus Nicodemus Lopes compartilha a opinião de Freston. “O termo ‘evangélico’ passou a designar mais especificamente os neopentecostais, devido ao fato de eles se apresentarem como tal, o que é questionado por vários ramos protestantes”, avalia. Nicodemus diz que a diferença brutal entre eles e o cristianismo histórico não foi percebida pela mídia, que desconhece o assunto, passando a tratá-los por essa designação. O pastor destaca outro fator importante que não pode ser menosprezado por qualquer pessoa que pretenda chegar a uma definição sobre a identidade do crente nacional. “Sem dúvida, o Brasil é influenciado por outros países. A massa evangélica brasileira pouco tem de original. É moldada por idéias, práticas e costumes oriundos dos Estados Unidos”. A exceção, continua, está justamente no neopentecostalismo.

A Igreja Universal do Reino de Deus e seus derivados, originalmente, são uma produção brasileira, valendo-se das religiões afrobrasileiras para suas estratégias de crescimento. É aqui que talvez resida a identidade própria dos evangélicos brasileiros, no movimento de batalha espiritual e teologia da prosperidade, que reagem mais ao espiritismo e catolicismo.” Analisado dessa maneira, o fenômeno evangélico nacional – marcado por multiplicação de igrejas e denominações, ocupação de mais espaços públicos e privados e presença marcante nos meios de comunicação – tem tanto a ver com religião quanto com outras dimensões sociais, como a política, o mercado de consumo e a mídia. Portanto, não faria mais sentido responder à pergunta: “O que é ser evangélico?” apenas sob o ponto de vista da adesão à fé protestante.

“Evangélico deveria ser aquele que assume um compromisso ético e moral com o Evangelho, mas não é isso que vemos hoje”, declara Ricardo Bitun, sociólogo e pastor da Igreja Manaim, na capital paulista. “Hoje o segmento evangélico é um leque.” Para ele, não existe mais homogeneidade. “A gente vivencia um corpo multiforme, com variedade de liturgias contraditórias que não combinam. É uma mistura, um mosaico. Isso impossibilita traçar um perfil do evangélico.”
 
Conjunção de influências – Mário Sérgio Cortella, sociólogo e professor titular da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, associa essa imagem multifacetada a um movimento social bastante conhecido no Brasil: a migração. “O perfil do evangélico baseado nas igrejas neopentecostais é o pertencimento às classes C, D e E, migrante, que trouxe para a cidade grande valores que haviam sido deixados na roça, como a figura do demônio, reformatada pelos neopentecostais para dentro da igreja”, afirma. O estudioso lembra que o Brasil sempre teve uma cultura católica – todavia, nos últimos quarenta anos, a sociedade passou a ver as práticas cristãs sob uma nova perspectiva. “O evangélico hoje é alguém que foi católico ou que nasceu na tradição reformada. Da mesma forma, há um aumento no número de pessoas que circulam por várias práticas religiosas, o que também caracteriza o evangélico no Brasil.”

Por força dessa conjunção de influências, a fidelidade à igreja, antes marca reconhecidamente evangélica, também começou a se perder. Na sua avaliação, a falta de identidade religiosa, antes associada aos fiéis do catolicismo, já é uma característica também do segmento evangélico. O sociólogo credita essa tendência à redução na participação comunitária das pessoas nas igrejas – prática presente nas denominações históricas e que desapareceu nas igrejas de surgimento mais recente: “Essas igrejas, à semelhança da Católica, possuem um clero centralizado, o que leva ao descompromisso por parte dos membros.”

Para líderes da velha guarda, carece de sentido essa história de evangélico não praticante. “Ser evangélico é unir-se a uma igreja chamada evangélica. O perfil do evangélico, de acordo com a Bíblia, é aquele que viveu a experiência da conversão, tem certeza dela e segue os ensinamentos da Bíblia, além do batismo e da vida cristã”, enumera, do alto de seus 97 anos de idade, o pastor batista pentecostal Enéas Tognini. “Para ser evangélico, você deve ser convertido e praticante. O que acontece é que alguns grupos só querem crescer numericamente, mas não ensinam o povo a passar por uma mudança de vida verdadeira”, sentencia.

O pastor Sócrates de Oliveira, diretor executivo da Convenção Batista Brasileira (CBB), também se vale da objetividade para determinar o que seria um perfil dos crentes em Jesus: “São pessoas que tiveram uma experiência pessoal com Deus a partir da leitura da Bíblia. Essa experiência faz com que queiram tornar-se membros de uma igreja, submetendo-se ao batismo, um ato de pública profissão fé espiritual”. Além disso, continua, os evangélicos procuram crescer no conhecimento da vida cristã, buscam anunciar essas verdades a todos “e têm uma conduta espiritual e moral digna dos valores enunciados na Bíblia”, resume. Apesar disso, Sócrates reconhece que houve uma mudança de paradigmas. “Acho que atualmente o termo evangélico está completamente desvinculado do que realmente identificava os crentes há cerca de vinte anos. Hoje, existe um grande número de templos que se identificam como igrejas evangélicas. Entretanto, não passam de organizações sem princípios bíblicos ou doutrinários, o que não permite que possam ser consideradas como tais.”

“Perfil do Senhor” – Há quem não veja motivo para fazer distinção entre o sentido da palavra “evangélico” nos dias atuais e em um suposto passado perdido. É o que pensa, por exemplo, o pastor Jabes Alencar, líder da Assembleia de Deus de Bom Retiro, em São Paulo. “Para mim, ser evangélico é crer no Evangelho, seja em que tempo for”, sintetiza. Jabes reconhece que, atualmente, muitos cristãos, inclusive líderes, evitam dizer-se evangélicos, já que no sistema religioso também esconde-se gente que com seus atos depreciam o Evangelho de Jesus. Mas acha que tal postura não faz sentido. “Daqui a pouco, vão dizer que não são mais brasileiros porque o Brasil tem muita corrupção”, compara. “Portanto, permaneço sendo evangélico, servo de Deus, cristão, assim como todos os homens de Deus se posicionaram ao longo da história.”

Isso talvez resolva a questão semântica, mas não oferece uma resposta definitiva à pergunta fundamental, qual seja: o que define a identidade evangélica nacional? Se os hábitos e as liturgias das igrejas – para o bem ou para o mal – assimilaram e foram assimiladas pelo contexto cultural, o que sobra? Para o pastor Lourenço Stelio Rega, doutor em ciências da religião e diretor geral da Faculdade Teológica Batista de São Paulo, a ética deveria ser a melhor resposta. “A questão da ética não é só na transmissão do ensino, mas na vivência real e concreta no cotidiano”, aponta. O professor lembra os primórdios da Igreja, quando a fé era tão impregnada no estilo de vida que os cristãos provocaram uma revolução religiosa e social no ambiente em que estavam inseridos. Segundo Rega, o conceito tornou-se vago pelo distanciamento entre a profissão de fé e a prática dos devotos. “Para tirar uma identidade própria dessa mistura é preciso conhecer mais profundamente a identidade do que é ser cristão no Novo Testamento e assumir incondicionalmente o Evangelho como modo de vida.”

Mesmo assim, na opinião de vários teólogos e líderes de igrejas, é nessa capacidade de refletir o Reino que transforma o indivíduo e, consequentemente, a sociedade que os evangélicos podem encontrar seu maior traço de distinção. “Eu diria que o típico evangélico hoje é alguém que conheceu a Palavra de Deus e seu amor sendo pobre e morando na periferia de uma de nossas grandes cidades”, afirma o escritor Valdir Steuernagel, pastor da Igreja Evangélica de Confissão Luterana. “A pessoa evangélica é, muitas vezes, uma mulher sozinha cuidando dos seus vários filhos. Esse perfil me parece significativo porque o encontro dessa pessoa com o Evangelho a transforma e coloca num patamar de dignidade de vida. Ele indica também que o Evangelho de Jesus Cristo tem um jeito fantástico de atingir as pessoas em seus dramas, promovendo-as a cidadãs do amor de Deus.”

Esse perfil, na opinião de Steuernagel, costuma ser contraposto por dois clichês: o do evangélico que quer levar vantagem em tudo que faz e o do crente retrógrado, aquele que nunca está em compasso com a sociedade e sua necessidade por mais justiça, amor e compreensão. “Esses estereótipos, porém, não são dignos do Evangelho de Jesus Cristo, e não devemos deixar que a nossa identidade seja moldada por eles”, frisa o religioso. “O nosso perfil deve ser modelado pelo Senhor. E isso deve acontecer em cada lugar e a cada geração.

Resgate – Foi a partir dessa visão que surgiu um termo alternativo para “evangélico”: o evangelical. Usada com relativa frequência, principalmente em países em que se fala o inglês, a expressão disseminou-se a partir da Conferência de Lausanne, em 1974, ligada a uma abordagem que se tonnou conhecida como Evangelho integral – qual seja, aquele que atende o homem na plenitude de suas necessidades, inclusive as físicas e sociais. A palavra serve para distinguir os cristãos nominais – ou simples frequentadores de igrejas – daqueles que se dispõem a fazer de sua fé motivo para engajamento e interação com a sociedade. “Várias pessoas acham que o evangelicalismo é um caso perdido e que os evangélicos históricos devem buscar um outro termo para se denominarem”, diz o bispo anglicano Robinson Cavalcanti, da diocese de Recife (PE). “Eu não acho. Várias instituições ainda levam o verdadeiro sentido e devemos resgatar o nosso termo.”


Ele sabe, porém, que o trabalho não será fácil. “As igrejas não ensinam mais ética nem enfatizam questões sociais. Elas transmitem moralismo e legalismo. O resultado é que o povo está despreparado, contaminado pelo mundanismo. Há uma crise de propagação da Palavra.” Mesmo assim, ser evangélico ainda significa algo. Ainda que não estejam vivendo totalmente de acordo com os ideais defendidos pelas Sagradas Escrituras, eles – sejam chamados de crentes, bíblias, protestantes ou cristãos – ainda se fazem notar. “Alguma diferença existe”, afirma o pastor presbiteriano Elben Lenz Cesar. “Nem que seja para dizer que o evangélico é menos secularizado, menos blasfemo, menos apático e mais crente, mais leitor da Bíblia, mais cristocêntrico e mais cuidadoso com a sua conduta”, opina.


Fé e prática

Enquanto líderes e teólogos se esforçam para elaborar uma resposta sobre o que significa ser evangélico no Brasil, os próprios – isto é, os evangélicos – preferem não teorizar sobre o que são. Para crentes de diferentes denominações, mais importante do que definir um perfil é identificar a própria fé com a pessoa de Cristo:

“Ser evangélico é ter o Evangelho em si, é seguir as coisas que Jesus ensinou em sua vida. Isso é o puro e simples Evangelho: fazer os outros conhecerem a Jesus.”
Wesley Fiorentini da Silva, 21 anos, estudante, membro da Assembleia de Deus

“Acho que ser evangélico é seguir o que diz a Bíblia, ir sempre à igreja, ouvir a Palavra de Deus e fazer o que o Senhor quer que a gente faça”
Mara Cristina Bastos Ferreira da Silva, 50 anos, dona de casa, membro da Igreja Paz e Vida

“Ser evangélico de verdade é viver o Evangelho de Cristo, ter parâmetros e conceitos de vida baseados no que o Senhor nos ensinou. Mas hoje virou uma máscara – ser evangélico virou um título”
Sinara Lopes Mota, 22 anos, crente batista e estudante

“Ser evangélico, no sentido real da palavra, é crer e obedecer ao Evangelho de Jesus. Para mim é ser servo, ser feliz, ser livre e fazer a diferença perante a sociedade cumprindo o mandamento maior que Jesus nos deixou: o amor”
Alexandre Soares, assessor de comunicação e assembleiano

“O evangélico é aquele que frequenta uma igreja e obedece à Bíblia, além ser exemplo de vida para os outros, isto é, influencia as pessoas com a sua fé”
Romina Fernandes Valente, 37 anos, comerciante, integrante do Ministério Coração Adorador

“Para um recém-convertido, igual a mim, e devido à vivência que estou tendo hoje, sei que ser evangélico é viver uma guerra constante. Por isso, é necessário estar sempre orando e louvando a Deus, buscando o caminho e a libertação e seguindo a Palavra de Deus, com o auxílio e a orientação dos pastores.”
Denys Pacheco Fernandes, empresário, 33 anos, membro do Ministério Apascentar



Em busca de unidade

No fim do ano passado, um grupo de noventa líderes evangélicos reuniu-se para tentar dar forma a algo que parece difícil: reunir os crentes brasileiros em torno de uma associação. Representantes de diversas denominações evangélicas, eles se encontraram na sede da Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo, no dia 14 de dezembro, para discutir a criação de um organismo evangélico que una igrejas, movimentos e entidades ligadas ao segmento protestante. A ideia não é nova: desde 1903, quando foi fundada a Aliança Evangélica Brasileira – mais tarde, transformada na Confederação Evangélica Brasileira (CEB) –, tenta-se algo neste sentido. A iniciativa mais bem sucedida até agora foi a Associação Evangélica Brasileira (AEvB), criada em 1991 e que tinha tudo para dar certo num momento em que os evangélicos voltavam a demonstrar preocupação com seu papel social.
Liderada pelo pastor Caio Fábio D’Araújo Filho, a AEvB conseguiu atrair a adesão de diversos e denominações. O instituição tornou-se referência da Igreja perante setores da imprensa e da política e teve participação destacada em diversos episódios e movimentos sociais, como o Rio, Desarme-se e o Reage, Rio. Contudo, a excessiva personalização da liderança acabou levando a AEvB ao fracasso. Com seu ministério abalado por problemas pessoais, Caio afastou-se da associação, o que provocou seu esvaziamento.
A ideia do novo grupo é justamente mudar esse histórico e consolidar algo mais abrangente e descentralizado. Segundo o pastor Valdir Steuernagel, representante da Visão Mundial Internacional e um dos organizadores do encontro, o propósito da foi o de estabelecer uma aliança. “Queremos buscar a direção de Deus e o discernimento do Corpo de Cristo quanto ao estabelecimento de uma rede por parte de segmentos expressivos da caminhada evangélica brasileira”, afirma. Após mais de quatro horas de reunião, os líderes presentes tomaram várias decisões, como a permanência do grupo de trabalho atuante e sua composição, além da discussão dos principais pontos discutidos naCarta de princípios divulgada publicamente antes do evento. A caminhada é longa: “Reconhecemos a necessidade de continuarmos conversando e de aglutinar mais pessoas em torno da proposta”, encerra Steuernagel.

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